A União Nacional foi fundada em 30 de Julho de 1930, durante o governo de Domingos Oliveira, em que Salazar era ministro das Finanças. Foi constituída para apoiar a manutenção e a criação do regime político que se estabeleceu em Portugal com a aprovação do Estado Novo.
O partido único era a União Nacional, que foi sempre chefiado por Salazar. Os partidos e associações políticas que se opunham ao regime foram ilegalizados.
Com a morte de Salazar, em Setembro de 1968, Marcello Caetano foi nomeado para a Presidência do Conselho de Ministros, passando o partido único a ser designado por Acção Nacional Popular.
Em 1969, nas eleições para a Assembleia Nacional, Marcello Caetano pretendeu reanimar a Acção Nacional Popular (ANP) e exercitar uma mudança no regime, permitindo a concorrência de comissões eleitorais de oposição, sem autorizar a constituição de partidos, nem actualizar os cadernos eleitorais e limitando a campanha eleitoral apenas a um mês antes das eleições.
Nas listas do partido único foram incluídas algumas personalidades independentes que viriam a enquadrar a chamada “ala liberal” da Assembleia Nacional. Estas iniciativas evidenciaram a rigidez do regime e a sua incapacidade de abertura e renovação.
A 25 de Abril de 1974 o Movimento das Forças Armadas, terminou com o Estado. A principal motivação das forças armadas era o descontentamento pela política seguida pelo governo.
Cristiana Robalo
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